O público feminino também tem mais predisposição para desenvolver a doença em relação aos homens

 

Conhecida como pressão alta, a hipertensão  é  uma doença que  causa  a  morte  de  mais  de  9  milhões  de  pessoas no  mundo,  segundo  dados da Organização  Mundial  de  Saúde.  Entre diversos fatores que levam à doença, o  estresse tem  se mostrado uma  das  causas  mais  frequentes  desta  enfermidade,  principalmente  em mulheres.

Esta estafa é uma resposta do nosso organismo às dificuldades cotidianas e quando o  corpo não reage  bem  a  essa  situação  pode  desencadear  novas  doenças  ou  piorar  as existentes. Atualmente,  como muitas  mulheres enfrentam uma jornada  dupla,  ou  seja,  trabalham fora  e ainda cuidam  das  demandas  de  casa,  estão  mais  propensas  ao  estresse e às complicações da saúde, como hipertensão e outros problemas cardíacos.

De acordo com uma pesquisa de 2011, divulgada pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, o público feminino tem  mais  predisposição para  desenvolver  pressão  alta.  Em  São  Paulo,  25%  das  mulheres, acima  dos  18  anos, foi diagnosticada  com  a  doença, contra  20%  dos  homens  com  a mesma idade.

Segundo  o  cirurgião  cardiovascular  da  Beneficência  Portuguesa  de  São Paulo,  Marcelo  Sobral,  a  doença  é  caracterizada  pela  elevação  da  pressão  do  sangue dentro das artérias. Uma pessoa é considerada hipertensa quando sua pressão está igual ou acima de  140  x  90 mmHg,  popularmente  14  por  9.  “Ela também  está  ligada  a fatores,  como hereditariedade,  idade  avançada,  obesidade,  tabagismo,  excesso  de  sal  na  comida,  bebidas alcoólicas, sedentarismo, preocupações, excesso de trabalho e ansiedade”, comenta Sobral.

Sintomas  como  hemorragia  nasal,  dor  de  cabeça,  cansaço  excessivo,  tonturas  e  visão embaçada  podem  indicar  que  os  valores  da  pressão  estão  elevados.  Para  os hipertensos, Sobral recomenda o acompanhamento de um especialista com medicamentos e uma mudança de vida para hábitos mais saudáveis. “Controle a quantidade de sal na dieta, prefira alimentos com baixa taxa de gordura, evite a ingestão de bebida alcoólicas, controle o estresse, pare de fumar e pratique exercícios físicos”, finaliza.

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