Exames de rotina aumentam as chances de uma descoberta precoce

As doenças cardiovasculares são as principais causas de morte no mundo, levando a óbito mais de 17 milhões de pessoas por ano, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Entre as patologias estão os tumores cardíacos, que apesar de raros, precisam de atenção.

Os tumores podem ser assintomáticos ou originar um mau funcionamento do coração, semelhante ao provocado por outras doenças cardíacas, tais como insuficiência cardíaca súbita, aparecimento brusco de arritmias ou queda súbita da pressão arterial decorrente de hemorragia.

Os adultos são mais vulneráveis e 25% dos casos diagnosticados são malignos. Os tumores cardíacos primários da infância diferem do adulto e não ultrapassam 10% de todos os tumores nesta faixa etária.

De acordo com o cirurgião cardiovascular da Beneficência Portuguesa de São Paulo, Marcelo Sobral, é necessário fazer exames de rotina, pois o diagnóstico pode aparecer em alguma imagem no RX ou alteração na função do órgão sem motivo aparente. “Quando existe a suspeita, métodos como biópsia, ressonância magnética e ecocardiografia, trazem informações significativas”, explica.

Quanto ao tratamento, o especialista ressalta que é variável de acordo com o tipo, extensão ou localização. Muitas vezes pode ser indicada a retirada do tumor, que visa diminuir a velocidade de progressão da doença ou os sintomas. Técnicas cirúrgicas, quimioterapia e de radioterapia, além das medicações específicas também são algumas das formas de controlar ou curar o problema.

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